A felicidade e o agora
| Em jan01,2013
Notadamente no período de Natal e Ano Novo renovam-se as esperanças por um futuro melhor. Essa é uma atitude louvável, mas que necessitava vir acompanhada do pragmatismo.
Descobri que tenho de aceitar as dádivas do Criador (o Princípio Natural), buscando a sintonia com o Ser Natural, possibilitando assim a manifestação da Ordem Natural. É assim que acontece, a cada instante, diante dos nossos olhos, com a Mestra Natureza. Os reinos animal, vegetal e mineral nos ensinam como desvelar a felicidade. Os bichos, as plantas e as pedras não se pré-ocupam com o futuro; vivem e expressam seus dons naturais, sem receio, no eterno Agora.
Viver no agora não significa ficar parado, sem perspectivas, sem planejamento. Viver no agora exige confiança, constatação e reconhecimento das irrepreensíveis Leis Naturais que governam, de forma impecável, toda a existência – incluindo a vida do homem.
Procuro, durante o estado de vigília, reconhecer a minha real natureza. Por isso, digo: “Sou, como é a Natureza, criado e recriado no eterno agora, em dinâmica perfeição. Reconheço, amo e agradeço essa dadivosa condição. Assim sendo, relaxo meu corpo, esvazio a minha mente e confio no amor e na sabedoria que brotam do meu coração. Aqui onde estou é Realidade Natural, é Ordem Natural”…
Quando reconheço, no Agora, o Ser Natural que Eu Sou, desvela-se a Realidade Natural, abrindo caminho para o Bem que já me está reservado e que se desvela na forma de saúde, prosperidade, paz etc. Percebo, então, que o futuro se constrói Agora.
Quando aceito e reconheço todo o Bem que já está a minha disposição, no eterno Agora, crio condições para que o meu futuro se desvele – a exemplo da Natureza – em sua máxima pureza e perfeição.